Homenagem ao Soldado Desconhecido Brasileiro,
Dia da Recordação dos Heróis e Mártires do Holocausto, e
70 Anos do Desembarque da Força Expedicionária Brasileira na Itália – 1944
71 Anos do Levante do Gueto de Varsóvia – 1943
Neste singelo Monumento aos Pracinhas recordamos nossos bravos soldados, que na Itália combateram a mesma ideologia enfrentada pelos lutadores do gueto. A Bíblia Sagrada nos ensina o dever de memória. Nela está escrito 169 (cento e sessenta e nove) vezes a palavra hebraica Zachor – Lembrar.
Monumento que abriga a ultima morada de 467 heróis brasileiros, e os nomes de mais de 1 milhar de patrícios que tiveram o mar como tumulo, onde cumprimos duplo propósito, de reverenciar o seu heroísmo e recordar o sacrifício de um punhado de jovens combatentes do Gueto, sob o comando de Anilewicz e Frenkel, que tiveram o destemor de enfrentar uma batalha assimétrica durante 27 longas jornadas em Varsóvia.
De cabeça erguida, enfrentaram o inimigo muito superior militarmente, já sabendo que poucos poderiam sobreviver.
Neste mês de abril, recordamos o grande herói nacional Tiradentes, inebriado pela esperança de Liberdade, ainda que tardia. Eram os mesmos ideais dos que lutaram na Europa contra a barbárie, e dos que sofreram com a intolerância, em nome de uma ideologia equivocada.
Amanhã, segunda-feira 14 de abril, quando se inicia o Pessach – a Páscoa Judaica, comemoramos também uma das maiores vitorias da FEB na Itália, a Batalha de Montese.
Efemérides que bem representam o ideal da liberdade, expresso tanto na comemoração do Êxodo dos Hebreus, que foram escravos no Egito, quanto na libertação dos italianos da tirania nazifascista pelos pracinhas brasileiros, os Soldados que Vieram de Longe.
Os Combatentes Brasileiros de Terra, Mar e Ar, Heróis de Monte Castello e Montese, do Atlântico Sul, da Aviação de Caça e de Patrulha, os Combatentes do Gueto, Partisans e os 6 milhões de Mártires do Holocausto serão para sempre lembrados.
A memória da sua luta é a bandeira de todos que sonham com a Paz e com um mundo melhor, livre e pleno de justiça social.
Monumento Nacional aos Mortos da Segunda Guerra Mundial
Rio de Janeiro, 13 de abril de 2014.
Jayme Salomão – Presidente
Israel Blajberg - Diretor de Cidadania
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