- O Amor - Cid Moreira
O AMOR
Se eu tivesse o dom de falar em outras línguas,
Sem
tê-las aprendido,
E se pudesse falar em qualquer idioma
Que há na terra e até no céu,
Mas, não tivesse amor, as minhas palavras
Seriam como o barulho de um gongo
Ou o som de um sino.
Poderia ter o dom de
anunciar mensagens de Deus,
Ter todo o conhecimento,
Entender todos os
segredos e ter tanta fé,
Ao ponto de tirar as
montanhas de seus lugares,
Mas, se não tivesse
amor, eu não seria nada.
Se eu desse aos pobres
tudo o que tenho
E até entregasse o meu
corpo para ser queimado,
Mas, não tivesse amor,
isso não teria valor algum.
O amor é muito paciente
e bondoso
O amor não é ciumento,
nem orgulhoso, nem vaidoso
Não é arrogante, nem
egoísta
Não se irrita, nem fica
magoado
O amor não se alegra com
a injustiça
Mas fica feliz com a
verdade
Ele nunca desanima e
suporta tudo
Com fé, esperança e
paciência
O AMOR É ETERNO.
Há
mensagens espirituais, mas durarão pouco
Existem dons de falar em línguas estranhas,
Mas acabarão logo
Há conhecimento, mas
terminará também
Pois os nossos dons de
conhecimento
E as nossas mensagens
espirituais
Existem somente em parte.
Mas, quando vier o que é
perfeito,
Então o que existe em
parte será extinto
Quando eu era menino, a
minha maneira de falar,
De sentir e de pensar,
era de menino
Agora que já sou homem,
Não tenho mais essas
coisas de menino.
O que agora só podemos
ver e compreender
Um pouquinho de Deus
Como
se estivéssemos observando seu reflexo
Num espelho muito ruim
Mas chegará o dia
Quando o veremos
integralmente face a face.
Tudo o
quanto sei agora é obscuro e confuso
Mas depois verei tudo com clareza
Tão claramente
Como Deus esta vendo
agora mesmo,
O interior do meu
coração
Agora pois permanecem
três coisas:
A fé, a esperança e o
amor
Porém a maior delas é o amor!
Se eu tivesse o dom de falar em outras línguas,
- Palestra “Chiquinha Gonzaga” na ADABL
Aos amigos(as) das artes e da cultura! Estarei palestrando com o tema “Chiquinha Gonzaga”, na Associação dos Diplomados da Academia Brasileira de Letras (ADABL). A palestra é gratuita e acontecerá no auditório da FALARJ (Federação das Academias de Letras e Artes do Rio de Janeiro) no dia 29 de Abril de 2015 às 15h. Até lá!
- Não digas somente que Jesus é o Senhor
Não digas somente que Jesus é o Senhor. Aprendamos a obedecer-lhe na conjugação do verbo servir.
Não proclames apenas que o Senhor é o nosso Mestre. Enverguemos por dentro a túnica do discípulo fiel, a fim de segui-lo com humildade.
Não te limites a pregar que o Mestre é o nosso Salvador. Procuremos retribuir, de alguma sorte, o sacrifício com que nos redimiu, transformando a nossa vida em fraternidade e abnegação.
Não digas somente que o Evangelho é o sol do caminho. Busquemos orientar os próprios passos à sua claridade santificante, para que não venhamos a descer novamente ao fundo precipício de nossos erros.
Não te circunscrevas a ensinar. Façamos o melhor, ao nosso alcance.
Não te reduzas a simples veículo das águas vivas da verdade. Sejamos o reservatório de compreensão e de amor, aptos a estender os dons do Divino Amigo onde estivermos.
Não afirmes apenas que a bondade deve reger a vida. Sejamos bons, no círculo de experiência a que o presente nos convocou.
Não basta que a lâmpada esteja limpa e bem provida, nem basta que a reserva de combustível seja farta... É indispensável fazer luz e seguir para a frente, ajudando aos outros no serviço a nós mesmos.
Jesus não se restringiu aos primores interpretativos da Boa Nova, nem se confinou à excelência verbalista da Lei. Estendeu a própria alma ao encontro da necessidade humana e fez brilhar a misericórdia divina.
Não nos detenhamos nas belas palavras. Façamos da vida o livro áureo do trabalho cristão. Doemos nossos próprios recursos à exaltação do bem de todos, sob a inspiração do Mestre que procuramos.
Somente assim será possível erguer o facho vivo de nossa fé, acima do velador de nossas próprias conveniências, atendendo aos padrões do Cristo, na conquista de nossa própria felicidade.
Livro: Correio Fraterno – Emmanuel – Chico Xavier
- I Recital Poético - Grupo Amador de Arte Os Angüeras - São Borja/RS
- Piano: Sibele Kucera Chaves
- Poesia: Eduardo Trindade Bicca
- Produção VT: Claudio Gottfried
- Grupo Amador de Arte Os Angüeras-São Borja-RS
- Tesouro imperecível

- Antologia Del’Secchi vol. XXV Antologia Literária Internacional
- Adrian Martin Vega - Cantando "Que bonito" de Rosario Flores
Tradução: Que Bonito (Rosário Flores)
Que bonito quando você está falando e que bonito quando você cala sua boca.Que bonito sentir que você está aqui junto de mim, ai que bonito seria para voar.E ao seu lado eu poder cantar, como sempre, fizemos tanto.Meu corpo não parou de notar
Sua guitarra em minhas mãos
Que bom se sentir assim. Sempre assim,
Eu amo o quão bonito todo o teu ser
É seu ser
- Me Diga Novamente - Madre Teresa de Calcutá
Madre Teresa levanta o lençol que cobre a enferma e fica impressionada.
Se trata de uma mulher jovem, mas tão acabada que mais parece uma radiografia do que um ser humano.
Madre Teresa, mesmo sabendo que tudo era inútil, tenta reanimá-la com algum alimento e mil atenções.
A moribunda com olhos desorbitados e com voz apagada lhe pergunta:
- Porque fazes isso?
Teresa lhe responde:
PORQUE EU TE AMO.
Um flash de felicidade ilumina o rosto da moribunda, que lhe suplica:
Por Favor, me diga novamente.
EU TE AMO, repete Teresa.
A frágil mulher apertando as mãos de Madre Teresa entre as suas, a atrai enquanto a vida se vai, pouco a pouco.
Ela escuta uma e outra vez aquelas palavras, quem sabe a vida eterna.