- Lançamento do livro “A Música Vinha da Sala”

a musica vinha da sala O novo comandante militar diz para a tropa: “Assumo o comando de...”. A esposa assume deveres e obrigações, o que a leva a se “casar” com a profissão dele.

As companheiras regam com amor e docilidade esse ambiente árido e disciplinado, em um mundo desconhecido, com as incertezas das constantes transferências de domicílio.

Daí vem uma música; somos os compositores, os instrumentistas e os maestros de nós mesmos, o que mostra o nosso jeito. Senti-la é abrir a porta dos mistérios da alma e nos fortalecer contra os medos. Essa melodia é fascinante, se nos sintonizamos na frequência do sopro do Criador.

Esposa de militar, o livro “A Música Vinha da Sala...”, pela editora Multifoco, eu escrevi para você, mas seu marido também poderá ler.   

O lançamento será no Forte de Copacabana, na sala ao lado da Confeitaria Colombo, no dia 09 de maio, a partir das 18h. Agradeço sua presença!

Márcia Modesto – Escritora

4 comentários:

  1. Agradeço, Amilton, pela colaboração em divulgar meu livro. Espero que ele seja útil e agradável de ler.

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  2. Sou de Boa Vista podem me indicar onde eu acho o livro aqui.

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  3. Sou de Boa Vista RR onde posso encontrar este livro aqui?
    Desde de já agradeço.

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  4. Significado de TURMA
    Extraído do livro
    “A Música Vinha da Sala...” de Márcia Modesto.

    Ser da mesma "turma" dá orgulho aos companheiros.
    Consideramos como uma estranha força, que repousa na origem comum da formação profissional, na Academia Militar, e que potencializa os sentimentos de irmandade e fraternidade.
    Percebi que essa outra força vigorosa surge pela própria existência da turma.
    Então, o que é “a turma”? Qual o sentido desse valor?
    Busquei nos dicionários a definição; do que seria “TURMA”. Encontrei, ali, explicações como: “um grupo de pessoas que realizam um mesmo trabalho”, ou “bando”, ou “cada um dos grupos de alunos matriculados numa mesma classe ou num mesmo ano escolar”, ou, ainda, “turno”.
    Está claro que os editores de dicionários desconhecem o verdadeiro significado do verbete aplicado aos alunos das escolas militares. Para nós, camaradas de Armas, turma é muito mais!
    Turma é identidade, é símbolo, é comunhão, é analogia.
    Turma é... marca registrada!
    A turma nos distingue no tempo e no espaço profissional. Coloca-nos na fila
    dos direitos e dos deveres previstos na Lei.
    É ordenação hierárquica que nos faz perder a individualidade e nos abriga na coletividade.
    Turma, para nós, é
    parentesco, é confraria espiritual, é propriedade (minha turma, nossa turma), e, acima de tudo, é referência.
    A turma nos reporta a um passado comum, ao fascínio da mocidade, aos
    sonhos da juventude, às experiências similares, àquela intimidade confidencial, ao
    compartilhamento das alegrias e tristezas, dos sorrisos e das lágrimas.
    Na turma, a gente encontra aqueles que dividiram noites indormidas, crepúsculos radiantes,
    madrugadas operativas, superações do medo e das incertezas, bem como
    dividiram o doce sabor do retorno ao final de jornadas duras e extenuantes.
    A turma é aquela que nos acolhe aonde quer que vamos ou estejamos.
    Solidária, ela nos impõe comportamentos e obrigações, mesmo quando já
    passados os tempos do serviço ativo.
    A turma nos iguala a nós mesmos, ainda que possamos estar em circunstâncias diferentes.
    Uma realidade incontestável: a turma nos requalifica.
    Nela, passamos a ser
    um número, um nome de guerra, isso quando não somos rebatizados com novo prenome (os apelidos).
    A turma teima em contrariar o ciclo da vida, não nos permitindo o
    envelhecimento: a cada encontro, reunião ou comemoração, voltamos a ser
    jovens, regredimos no tempo!
    Por vezes, a turma nos traz dor e sofrimento. São os momentos de perda.

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