Mesmo guardando prudência e moderação, serás convocado ao aprendizado do desapego.
Na condição de usufrutuário passageiro das bênçãos que te felicitam, não obterá certidão de posse sobre tais recursos.
Não existem perdas reais no universo, porque nada pertence a ninguém.
Quando a vida te convidar às necessárias renovações, ainda que sofras a dolorosa cirurgia do desprendimento, mantém-te no controle de ti mesmo.
Hoje é o filho que muda amanhã um vínculo que parte, depois é um bem surrupiado, mais além um emprego que é retirado.
Não são perdas, são mudanças.
Guarda calma e equilíbrio para que entendas o “recado” de Deus a ti endereçado nas alterações que a existência te conclama.
As dores das perdas são preciosos receituários contra as ilusões que carregamos.
Ermance Dufaux
“Mas ajuntai tesouros no céu...” - Mateus, 6:20
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