- Onda de temporais é ameaça nesta semana

Santa Maria(RS) - O Sul do Brasil pode enfrentar uma onda de temporais entre segunda e quinta-feira. Um centro de baixa pressão se deslocar entre hoje e amanhã do Norte da Argentina para o Uruguai, onde deve se aprofundar. Ao se deslocar para o Atlântico, a baixa deve se aprofundar ainda mais em alto mar, convertendo-se em ciclone extratropical a Sudeste da Província de Buenos Aires.

Hoje, o calor será muito intenso no Rio Grande do Sul, gerando condições favoráveis à ocorrência de chuva de verão localizada, ocasionalmente forte e acompanhada de temporais isolados, sobretudo nas Metades Oeste e Norte do Estado. Na próxima noite e madrugada, com a atuação do centro de baixa pressão, a instabilidade deve aumentar muito no Sudoeste do Estado (região entre Livramento e Uruguaiana) e na primeira metade da terça-feira tende a tomar conta do Uruguai com chuva forte a torrencial e temporais. No decorrer da terça, a chuva se espalha por grande parte do Rio Grande do Sul, podendo ser forte a intensa com chance de temporais com uma frente fria associada ao centro de baixa. Na quarta, a instabilidade vai atuar principalmente no Norte e no Nordeste do Estado, onde pode chover forte, com melhora a partir do interior. Também Santa Catarina e Paraná podem ter chuva forte e temporais, sobretudo na quarta e na quinta. Veja a evolução da chuva para as próximas 72 horas, com intervalos de 12 horas, projetada pelo modelo americano GFS.

A MetSul Meteorologia alerta para a possibilidade de volumes muito elevados de chuva nas próximas 48 a 72 horas, sobretudo nas Metades Sul e Oeste do Rio Grande do Sul, onde não podem ser descartados acumulados de 100 a 150 milímetros em algumas localidades, não se descartando volumes até superiores em alguns pontos. O modelo GFS não projeta chuva excessiva para o território uruguaio, mas acreditamos que no vizinho país existe potencial também para chuva forte a torrencial, sobretudo no Oeste, Centro e Norte do território uruguaio (Rio Negro, Paysandu, Salto, Artigas, Durazno, Tacuarembo, Rivera, Cerro Largo, Teinta y Tres) com volumes acima de 100 milímetros e que, em alguns pontos isolados, não se descarta possam ficar perto de 200 milímetros. Buenos Aires, Santa Fe, Entre Rios, Corrientes e Misiones também devem ter chuva forte e temporais. Veja a projeção de chuva das próximas 72 horas, segundo o modelo GFS.


A MetSul adverte ainda que as condições serão favoráveis à ocorrência de tempestades de vento e granizo, mas a maior preocupação é com a possibilidade de vento, uma vez que a frente fria deve se deslocar em uma atmosfera muito quente, instável e de baixa pressão. Não podem ser descartadas rajadas de vento de até 100 km/h ou mais em alguns pontos, capazes de provocar danos e transtornos.

Autor: Eugenio Hackbart
Publicado em 18/01/2010 10:56
GPD - GRUPO DE PREVENÇÃO DE DESASTRES (santa Maria-RS)

- Barba de Bode

O amigo e motociclista Paulo Ruppenthal, enviou o comercial de um novo produto no mercado motociclista. Trata-se de um produto construído para evitar que linhas de pipa com cerol/cortante tenham contato com o pescoço do motociclista. O novo produto de segurança  esta sendo chamado de "Barba de Bode".

- Brasil vai ficar ao menos mais cinco anos no Haiti, diz Jobim

O ministro Nelson Jobim (Defesa) informou neste sábado que o Brasil deverá ficar por ao menos mais cinco anos no Haiti, já que os brasileiros deverão colaborar com a reconstrução do país caribenho após o terremoto que o devastou na terça-feira.

Segundo Jobim, é certo que o Brasil permanecerá mesmo após terminar o período pelo qual o país se comprometeu a compor a Minustah (Missão de Paz da ONU no Haiti), que se encerra em 2011.

“Não vejo menos de cinco anos [de extensão da permanência das tropas], tem que se reconstruir o país”, disse o ministro durante visita ao Ciop (Centro de Instrução de Operações de Paz) da Vila Militar, na zona Oeste do Rio, onde se encontrou com militares que estão em treinamento para poderem embarcar para o Haiti.

Jobim afirmou ainda que vai propor ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva aumentar as atribuições das tropas brasileiras no Haiti. Jobim citou como exemplo aumentar as atribuições de engenharia das tropas, para que possam ajudar no processo de reconstrução do país após o terremoto de magnitude 7 que devastou a capital Porto Príncipe e matou milhares de pessoas, incluindo 17 brasileiros.

O ministro disse que as tropas brasileiras no país, cerca de 1.300, precisam de maior poder de ação para execução de obras no país caribenho. Ele não citou quais seriam outras atribuições que as tropas brasileiras ganhariam, mas disse que não há previsão para o envio de mais soldados ao Haiti –mesmo diante do anúncio de Washington de que enviará entre 9.000 e 10 mil militares para trabalhar na distribuição de medicamentos e na manutenção da ordem pública no país –uma tarefa que estava, até então, a cargo das tropas da ONU e sob o comando dos militares brasileiros.

“Se houver a mudança no mandato, a parte de engenharia terá muito mais atribuições”, explicou Jobim. “O orçamento da Minustah é voltado para a segurança, e uma das alterações que vamos pedir na ONU é pela destinação de verbas para obras de engenharia. Queremos participar do processo de reconstrução.”

Segundo previsões feitas pela CICV (Comitê Internacional da Cruz Vermelha) e pelo governo haitiano, entre 70% e 75% das edificações de Porto Príncipe foram destruídas pelo terremoto.

Comando

Jobim (Defesa) disse disse que, a despeito do envio de 10 mil militares americanos, o Brasil permanecerá no comando da missão de paz no Haiti.

Ele admitiu que as tropas americanas têm como princípio não aceitar ordens de outro país, mas ressaltou que um memorando firmado com os Estados Unidos reitera o Brasil no controle da missão de pacificação no Haiti.

“Nossas tropas seguem coordenando, embora os americanos não aceitem ser comandados por outro país. Isso foi definido no memorando. O Brasil mantém o controle”, disse.

O ponto que mais irritou os brasileiros em relação à ação americana foi o controle do aeroporto de Porto Príncipe. Os EUA controlam o local desde quinta-feira –ontem o governo haitiano repassou oficialmente o controle aos americanos– e desde então os pousos no local foram restringidos.

Devido ao problema, cinco aviões da FAB (Força Aérea Brasileira) que chegariam ontem ao Haiti com mantimentos não receberam autorização para pousar –três deles ficaram em Santo Domingo (República Dominicana), enquanto outros dois ficaram em Boa Vista (RR). Apenas hoje eles conseguiram chegar a Porto Príncipe.

Fonte: Folha Online - Foto: O Estadão

- Correnteza

crtzabduMeu corpo na correnteza.
Atravesso o rio a nado.
Pesco a minha alegria
no lago de claras águas.
Uso o anzol da coragem,
voragem que surpreende a monotonia
e faz nascer o som,
o tom,
o gingado.
Sereia, mergulho ainda mais fundo
no rio que aflora em mim.

Postado pela amiga e poetisa Marilia Abduani        www.mariliaabduani.blogspot.com

 

- Defesa Civil poderá ter mais recursos para enfrentar desastres

Tramitam nas Comissões de Assuntos Econômicos (CAE) e de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), duas propostas que visam disponibilizar mais recursos para a Defesa Civil enfrentar desastres naturais, através de incentivo fiscal e criação de um fundo específico.
A Proposta de Emenda à Constituição (PEC 20/09), de autoria do senador César Borges (PR-BA), cria o Fundo Nacional de Defesa Civil. A PEC tramita na CCJ e tem como relator o senador Marconi Perillo (PSDB-GO), que emitiu parecer favorável na forma de substitutivo.
Conforme a PEC, os recursos para a constituição do fundo viriam de 48,5% do produto da arrecadação dos impostos sobre renda e proventos de qualquer natureza e sobre produtos industrializados. Desse total, 0,5% seria destinado para o atendimento às situações de emergência e aos estados de calamidade pública.
Para gerir o fundo, também seria criado o Conselho Nacional de Defesa Civil, com participação de representantes dos órgãos e entidades responsáveis pelas atividades de defesa civil no âmbito da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios.
O Conselho receberia apoio do órgão responsável pela política nacional de defesa civil e ainda contaria com a participação de representantes especiais dos governos estaduais e municipais da área afetada, no processo de deliberação sobre as ações de resposta às situações de emergência ou calamidade pública.
A PEC ainda prevê a obrigatoriedade de contrapartida dos governos estaduais e municipais da área afetada pelas situações de emergência ou estados de calamidade pública.
O Projeto de Lei (PLS 57/09), de autoria do senador Raimundo Colombo (DEM-SC), tramita na CAE e tem como relator o senador Jefferson Praia (PDT-AM), que ainda não emitiu parecer. O PLS permite a dedução, do Imposto de Renda das Pessoas Físicas, das contribuições efetuadas a fundos estaduais de defesa civil.
Colombo justificou a iniciativa assinalando que, embora seja bem estruturado do ponto de vista institucional, o Sistema Nacional de Defesa Civil ainda carece de aperfeiçoamento na parte que se refere a fundos específicos para o atendimento de calamidades públicas.
O senador salientou o fato de que as administrações estaduais e municipais têm demonstrado, seguidamente, estarem despreparadas, do ponto de vista financeiro, para socorrer eficiente e imediatamente as populações atingidas.
- Existe uma total dependência do Fundo Nacional de Calamidades, administrado pelo governo federal. Embora se reconheça que este não tem se negado a envidar todos os esforços para a adoção de providências, não há como negar que é impossível evitar uma certa demora causada pela burocracia específica - assinalou.
 
Fonte: Agência Senado  - 4/1/2010
GPD - GRUPO DE PREVENÇÃO DE DESASTRES (santa Maria-RS)