- Doenças imaginárias (De Lucca)

“No terreno das desconfianças de moléstias, é útil trazer o raciocínio como uma casa muito clara para que as sombras não penetrem. Quando a criatura dá acolhida à dúvida, nesse sentido, já andou metade do caminho para contrair o mal.” Néio Lucio.

Refletindo como o Amigo Espiritual, chegamos à seguinte conclusão: ou dominamos nossos pensamentos ou nossos pensamentos nos dominarão, arruinando a saúde. Deixar a mente ser penetrada pelo medo de adoecer é meio caminho andando em direção à enfermidade.

A lei é implacável: tudo aquilo que nós semeamos, haveremos de colher. Temer é dar força para o mal, é atrai-lo sem que haja necessidade de experimentá-lo. Diante de um possível acontecimento, costumamos optar pela hipótese mais trágica fantasiando nas asas do medo.

Quem vive com medo é porque aprendeu a sempre esperar o pior. Isso pode se tonar um vício, tanto quanto se vicia em bebida e cigarro.

Quase todos nós somos viciados em medo. O alcoólatra, por exemplo mesmo inconsciente dos danos que a bebida acarreta se sentirá atraído à bebida, porque o vício é como o filho faminto que criou, e que lhe pede comida toda hora. E o pai se sente compelido a saciar-lhe a fome.

O doente imaginário acostumou suas células a se alimentarem de pensamentos enfermos. Elas pedem a ele esse combustível, pois ficaram viciadas em doenças, e fatalmente um dia elas acabarão mesmo enfermando.

É hora de mudar isso. Chega de sofrer pela nossa imaginação. Precisamos nos educar mentalmente, domar nossa mente, não deixa-la solta, desocupada, mórbida.

Clareie sua casa mental com a fé e a razão, com a certeza de que o melhor sempre lhe ocorrerá. E se alguma dificuldade visitar você, saiba que tudo ocorre para o nosso bem, entendendo que a dor de hoje é processo de limpeza do lixo que se acumulou em nosso caminho.

Quer saber de uma coisa? Você está ótimo!

Fonte: Minutos com Chico Xavier, José Carlos de Lucca. Pag - 75 a 76.

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